segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Entrevista Exclusiva com HAMYLE NOBRE

Hamyle Nobre 


Hamyle Nobre (Ex Acadêmica da UEA)

Por: Vanderlan Soares

Hamyle Nobre, bailarina e coreógrafa, nasceu em Manaus em 1989. Filha de Rosa Ribeiro e Jeferson Nobre. Como muitas meninas, aos 12 anos de idade Hamyle Nobre começou sua carreira no universo da Dança. Quando assistiu pela primeira vez a um espetáculo que sua amiga participou, ficou completamente encantada, e, naquele momento decidiu que queria ser bailarina. Logo, a convite de sua amiga, passou a fazer parte daquele encanto, entrando para o grupo “Experimental Cia de Dança” e permaneceu lá durante 10 anos. Em 2007, Hamyle Nobre começou sua faculdade de dança na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e se formou em 2012, que no mesmo ano criou uma produtora cultural chamada “ARTRUPE” e também coordena um núcleo de dança, que é onde Hamyle está hoje.

Vander Soares: Como foi sua primeira experiência como bailarina?

Hamyle Nobre: “Na verdade eu já entrei na dança contemporânea. Mas quando eu era mais nova eu fazia aulas de balé na escola”.

Hamyle Nobre: “A minha primeira experiência foi na companhia que falei. Na época que entrei eles estavam ensaiando um espetáculo pra apresentarem em algum festival (que eu não lembro qual). Eu queria muito participar, então peguei as coreografias em algumas semanas e dancei. Com o tempo de prática, fui me aprimorando. Era "Mensageiros do Olimpo" o espetáculo”.

Hamyle Nobre: “Chegamos a apresentar esse espetáculo no Teatro Amazonas em 2002. E foi a primeira vez que dancei lá”.

Vander Soares: Já participou de espetáculos fora do estado, ou do país? E como isso contribuiu para o seu amadurecimento.

Hamyle Nobre: “Meu sonho é fazer temporada de algum espetáculo em varias outras cidades. Mas nunca tive muitas oportunidades”.

Hamyle Nobre: “Já viajei com um musical chamado "Flicts", pra um festival no Amapá. É uma experiência ótima, principalmente pelo intercâmbio cultural”.

Vander Soares: Como é o seu dia-a-dia na Artrupe?

Hamyle Nobre: “É bem variado. Como a gente trabalha com diversas áreas artísticas, a cada mês (ou a cada semana) é um projeto diferente que estamos desenvolvendo. E em cada projeto cada um tem funções diferentes também. Por exemplo, recentemente produzimos um curta-metragem, onde eu fiz a Direção de Arte. Passamos uma semana gravando direto. Já na outra semana foi mais tranquila pra mim, o trabalho maior estava com o pessoal que faz a edição. Então a rotina é assim, instável. E eu gosto muito, porque é um trabalho avesso à monotonia e mesmice. E a gente está sempre aprendendo algo novo, e fazendo coisas diferentes”.

Vander Soares: Quais espetáculos você já dançou e qual mais gostou de dançar?

Hamyle Nobre: “Bem já dancei muitos. Os meus preferidos são "O sonho Encantado" de 2005, "Ykamiabas" de 2007 e "Sur la Vie" (da cia Ateliê 23) desse ano”.

Vander Soares: Quais suas referencias na Dança?

Hamyle Nobre: “Pina Bausch (em primeiro lugar,) e Décio Otero e Marika Gidali, ambos do Balé Stagium de SP, que admiro muito”.

Vander Soares: Fora a Dança, que outras atividades você costuma fazer?

Hamyle Nobre: “Gosto muito de assistir peças de teatro e sou fascinada por cinema também, então vou bastante”.

Vander Soares: Que tipo de filme você prefere, ação, drama, suspense, comedia, terror?

Hamyle Nobre: “Drama e comedia. Mas eu aprecio todos os estilos”.

Vander Soares: Quais são os seus planos para o futuro?

Hamyle Nobre: “Sabe, eu não costumo fazer planos. Mas eu gostaria muito de fazer algum intercambio. Morar um tempo fora da cidade”.

Vander Soares: Qual é o conselho que você gostaria de dar para a nova geração de bailarinos e bailarinas?

Hamyle Nobre: “Aconselho que sejam empenhados e não desistam. Haverá dificuldades, mas elas fazem parte. Acho que todo mundo já pensou um dia em desistir, mas a vontade é maior e no final, vale a pena. Não há nada mais prazeroso e gratificante do que trabalhar com o que ama”.



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